"Se queremos um mundo de paz e de
justiça temos que pôr decididamente a inteligência a serviço do amor."
(Antoine de
Saint-Exupéry)
Não só de inteligência, diz o título da postagem anterior. Mas também de
amor, diz o desta. Inteligência e amor! Como ligar essas duas coisas? "Pôr decididamente a inteligência a serviço
do amor", eis o que recomendou
Antoine de Saint-Exupéry há mais de 75 anos; eis o que pratica Patch Adams há mais
de 50.
Espalhar
as ideias de Patch Adams, eis o que pretendo eu com esta postagem provocada por
uma notícia publicada na edição de 28 de julho de 2019 do jornal O Estado de
S. Paulo. O título da notícia? Patch Adams será um dos palestrantes do
CONARH 2019. Obtidos na Wikipédia, os oito próximos parágrafos focalizam alguns
fatos da vida de Patch Adams e algumas de suas ideias e de seus ideais. (Os
grifos são meus)
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Hunter
Doherty "Patch" Adams (28 de maio de 1945) é um médico
norte-americano, famoso por sua metodologia inusitada no tratamento de
enfermos. Além de médico, humorista,
humanista e intelectual, Patch Adams é também um ativista em busca da paz
mundial. Segundo ele, seu intuito não é apenas mudar, através do humor, a forma
como a medicina é praticada hoje. Ele traz uma mensagem de
amor ao próximo que, se praticada
por todos, certamente irá mudar o mundo para melhor.
Aos 17 anos de idade, após perder o pai e ter sido deixado pela
namorada, vivenciou uma grave crise depressiva e internou a si próprio numa
clínica psiquiátrica. Lá chegou à conclusão que cuidar do próximo é a melhor
forma de esquecer os próprios problemas e, melhor ainda, se isto for feito com
muito bom humor e principalmente amor.
Nos anos 60, um de seus melhores amigos foi assassinado. Após a
formatura no ensino médio, em 1963, Adams cursou o pré-médico na Universidade
Illinois, e recebeu o grau de doutor em medicina pela Universidade de Rockford,
em 1971. Durante o curso de medicina, Adams tornou-se conhecido pela conduta
proeminentemente feliz e apaixonada pelos pacientes.
Em 1971 fundou o instituto Gesundheit. Em 1976 seu melhor amigo morreu
atacado por um psicopata (e não sua namorada, como aparece no filme Patch
Adams, de 1998). Ele ficou depressivo, mas acalmou-se com o tempo. Em 1980
adquiriu 317 acres de terra montanhosa em West Virginia para a implementação
física do instituto, que presta assistência de forma inteiramente gratuita.
Convencido da conexão poderosa entre o ambiente e o bem estar, acredita
que a saúde de um indivíduo não pode ser separada da saúde da família, da
comunidade e do mundo. Sua filosofia de vida é o amor, não apenas no âmbito hospitalar, mas é nas relações
sociais como um todo, independente de lugar. Tem por opinião que o objetivo do
médico não é curar e sim cuidar. Cuidar com muito amor,
tocando nos doentes, olhando em seus olhos, sorrindo.
Adams viaja pelo mundo, para áreas críticas, em situação de guerra,
pobreza e epidemia, espalhando alegria, o que é uma excelente forma de
prevenir e trata muitas doenças.
Em uma entrevista ao programa Roda Viva, na televisão brasileira, em
2007, Patch Adams afirmou que nunca disse que rir é o melhor remédio, e
sim que o riso faz parte de um contexto. Na verdade, seu lema é que a
amizade é o melhor remédio. Disse também ter uma biblioteca de 18 mil
volumes e que lê muita poesia, que adora os poemas de Pablo Neruda porque,
segundo ele, a poesia nos dá amor.
Criticou
as pessoas que têm muito dinheiro e nada fazem pelos menos favorecidos, usando
o termo "lixo" para defini-las. E renegou o filme Patch Adams,
dizendo que ele não condiz com a verdade. Criticou o governo dos Estados
Unidos, a quem chamou de "terrorista", assim como as indústrias de
medicamentos, que só visam os lucros bilionários.
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Os quatro próximos parágrafos foram extraídos da notícia publicada na
edição de 28 de julho de 2019 no jornal O Estado de S. Paulo.
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O médico e ativista Patch Adams está confirmado como palestrante da 45ª
edição do CONARH, Congresso Nacional sobre Gestão de Pessoas promovido pela
ABRH – Brasil, com a copromoção institucional da ABRH – SP, que acontece entre
13 e 15 de agosto, no São Paulo Expo, na capital paulista.
Criador do The Gesundheit Institute, uma organização sem fins
lucrativos com a missão de reformular a ideia tradicional de hospital, prezando
pela saúde não só do doente, mas também da família, da comunidade e da
sociedade como um todo, Patch Adams viaja o mundo com sua equipe de palhaços,
incluindo zonas de guerra e acampamentos de refugiados.
Com a palestra "Os desafios globais dos Recursos Humanos e sua influência nos
negócios", o médico vai abordar como a contínua valorização das pessoas
tem influenciado as empresas a olharem mais fortemente para a capacitação de
seus funcionários e como isso faz com que a área de RH forme líderes e equipes
engajados e comprometidos com os resultados de forma geral.
Os ideais colocados em prática
por Adams têm total sinergia com o tema central do CONARH: #Humanize, cujo
objetivo é mostrar que, apesar de a tecnologia permear cada vez mais o dia a
dia das organizações, a peça fundamental em todos os processos é o ser humano.
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Não só de inteligência, mas também de amor, eis de que
necessita a autodenominada espécie inteligente do universo para
orientar com absoluta segurança os roteiros da vida. Amor e vida! Que relação
existe entre essas duas coisas? Em resposta a essa indagação, segue a seguinte tirinha.
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