1. Manter-se em movimento"E isso não significa ir à academia, correr maratonas, etc. Nas ZAs, é natural se locomover constantemente – seja para fazer compras, para passear, cultivar seus jardins e por aí vai.", diz Maisa.
"Primeiro de tudo, essas pessoas mantém o corpo ativo ao longo do dia. Vão ao mercado a pé, carregam suas sacolas, sobem escadas, limpam a casa, cuidam das plantes, agacham-se, levantam-se, alongam-se, como parte da condição de estarem vivas, não importa a idade.", diz Raphaela.
2. Aplicar a "regra dos 80%" na hora de se alimentar"Nas Zonas Azuis, é comum reduzir o consumo de comida no final da tarde e/ou início da noite. Em Okinawa, há mais de 2 500 anos, eles praticam o 'Hara hachi bu', uma espécie de 'mantra' verbalizado antes das refeições para que se lembrem de parar de comer ao alcançarem 80% de sua saciedade. Para eles, esses 20% fazem a diferença entre engordar ou não.", diz Maisa.
"Por sinal, vale ressaltar, os habitantes das Blue Zones, comem até sentirem-se satisfeitos, jamais empanturrados.", diz Raphaela.
4. Ter atenção às escolhas alimentares"Esses povos costumam seguir uma dieta mediterrânea à base de plantas, azeite de oliva, mel, grãos integrais, vegetais e frutas. Outro item que consta na lista é um vinho de boa qualidade (como o chamado 'vinho canonau', da Sardenha, na Itália). Nas Zonas Azuis é hábito consumir a bebida de forma moderada e regular, isto é, cerca de uma a duas taças ao dia – o comportamento só não é seguido pelos adventistas do sétimo dia.", diz Maisa.
"Aderem a uma alimentação caseira, bem preparada e rica em frutas, vegetais, cereais, legumes, oleaginosas e sementes. Carne vermelha, somente cerca de cinco vezes ao mês; vinho tinto e café com moderação.", diz Raphaela.
5. Manter vínculos com familiares e amigos"Priorizar a manutenção desses laços contribui com o alcance da longevidade.", diz Maisa.
6. Diminuir o ritmo e evitar o estresse"O estresse é um dos gatilhos que podem levar à inflamação crônica do organismo, gerando doenças que impactam na qualidade do envelhecimento. Embora não estejam imunes a situações de estresse, os moradores desses locais procuram soluções para evitá-las, como fazer orações, meditar, tirar sonecas ao longo do dia e fazer happy hours, entre outros.", diz Maisa.
"Aderem a um ritmo cotidiano mais brando, o que propicia tanto a soneca da tarde quanto uma alimentação caseira, bem preparada e rica em frutas, vegetais, cereais, legumes, oleaginosas e sementes.", diz Raphaela.
8. Viver em comunidade"Estar na 'tribo certa' pode contribuir com a adoção de comportamentos saudáveis e estimular a prática de cuidado mútuo com os demais membros da comunidade. É o caso dos okinawanos, que criaram os 'moais' – grupos de cinco amigos que se comprometeram uns com os outros a se cuidarem por toda a vida.", diz Maisa.
"Entre muitos fatores importantes [...] eles descobriram que o que ficou no topo da lista, o que ganha, assim de lavada, foram duas coisas bem interessantes. Uma delas foi a pessoa ter relacionamentos próximos. Isso significa você ter pessoas com quem pode contar. Pessoas em quem você confia. Aquelas pessoas que, se você precisar, vão cuidar de você; vão te ouvir chorar; vão te levar ao hospital; vão te apoiar, seja lá no que for.", diz Camila.
9. Ter e cultivar seu senso de propósito (ou sentido de sua vida)"É o que os okinawanos chamam de 'ikigai' – o termo significa 'porque acordo de manhã'. Acredita-se que ter esse entendimento pode acrescentar sete anos de vida extras.", diz Maisa.
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