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Esta postagem apresenta um texto que recebi do Luciano, um ex-colega de trabalho e eterno amigo. Interessante é que alguns parágrafos lembram algumas postagens feitas neste blog.
Banda larga e mente estreita
“Toda banda larga é inútil, se a mente for estreita.
Eis a ideia veiculada numa determinada campanha publicitária nacional, que toca numa temática bastante interessante.
Nos tempos de desenvolvimento tecnológico incessante e revolucionário; nos tempos da velocidade da informação, e da conectividade em tempo real com o mundo todo, é necessário pensar. Pensar se tudo isso, realmente, está sendo utilizado em favor do desenvolvimento humano, ou é apenas mais uma distração criada pela alma imatura do homem terreno.
Sim, pois, se pouco ou nada nos acrescenta como Espíritos, no que diz respeito ao nosso progresso moral, ao nosso melhor comportamento, de que nos adianta?
De que nos adianta ter a facilidade no acesso à informação, se não sabemos o que fazer com ela?
De que adianta ficar sabendo de tantas e tantas coisas, se não sabemos selecionar o que eu quero e o que eu não quero para mim?
Toda banda larga é inútil, se a mente for estreita.
A mente estreita é esta que se perde em meio a tantas possibilidades, sem saber para onde ir. Naufragam ao invés de navegarem na Web. Gastam seu tempo querendo saber da vida dos outros, do que aconteceu aqui ou ali, inaugurando apenas uma nova forma de voyeurismo e fofoca - apenas isso.
A mente estreita lê, mas não pensa sobre o que leu, não emite opinião, apenas aceita...
A mente estreita prefere o contato virtual, dos perfis raramente sinceros, do que a conversa olho no olho, sem barreiras, sem máscaras.
A tecnologia está à nossa disposição para nos ajudar. É o conhecimento intelectual engendrando o progresso moral, propiciando o adiantamento do ser humano, e não sua destruição.
A chamada informação nunca foi tão fácil e farta, é certo, mas será ela, por si só, suficiente?
O que mudou em nós, seres humanos, as agilidades tecnológicas da nova era? Tornamo-nos melhores? Mais caridosos? Mais dispostos a nos vermos todos na Terra como irmãos?
Talvez para alguns sim, os de mente larga e coração amplo.
Tantas comunidades do bem na rede, tantas propostas nobres ligando pessoas em todo o mundo!
Inúmeras mensagens de consolo, de esclarecimento, diariamente cruzam os ares virtuais da internet, e levam carinho e alegria a muitos lares infelizes.
São muitos os exemplos de como os avanços intelectuais podem ser bem utilizados em favor do desenvolvimento humano.
Sejamos nós estes de mente larga, que querem e trabalham pelo bem comum, das mais diferentes formas possíveis, e que se utilizam de mais este instrumento, para viver o amor.
O Universo é a condensação do amor de Deus, e somente através do amor poderá ser sentido, enquanto pela inteligência será compreendido. Conhecimento e sentimento unindo-se, harmonizam-se na sabedoria que é a conquista superior que o ser humano deverá alcançar.
Busquemos a plenitude intelecto-moral, conforme tão bem acentua o nobre Codificador do Espiritismo, Allan Kardec.
Redação do Momento Espírita com citações do capítulo Desenvolvimento científico, do livro Dias gloriosos, do Espírito Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo Pereira Franco, editora Leal.Disponível no livro Momento Espírita, volume 8, editora Fep, em 28.12.2009.”
Sendo um texto espírita, quem o ler poderá classificá-lo como um texto religioso, o que propicia uma oportunidade para conversarmos sobre o que é religião.
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