terça-feira, 22 de maio de 2018

A cura para todos os males

Cumprindo a promessa feita na última frase da postagem anterior, segue uma passagem do livro Pressa de ser feliz – crônicas de um ansioso, de Matheus Rocha, intitulada A cura para todos os males. "Eu era um garoto comum, até que comecei a escrever uns textos. Tenho 26 anos e sou formado em Jornalismo.", diz o autor na "orelha" da contracapa. O livro tem uns textos interessantíssimos, digo eu no preâmbulo desta postagem.
A cura para todos os males
Um abraço cura tudo. E não precisa nem de prescrição médica
Nada, absolutamente nada no mundo supera a força de um abraço. Dessa troca mágica de energias quando dois corações se encontram e se encaixam no mesmo compasso. Quando o tempo para, as horas não importam mais, e qualquer lugar se torna insignificante durante os curtos segundos em que a gente está dentro daqueles braços.
É claro que existem diversos tipos de abraços. Abraços rápidos como estrela cadente, abraços longos e demorados como os de depois de uma grande saudade, abraços de felicitações, as mais diversas delas, abraços de "sinto muito", abraços de "ah, eu só quero te abraçar mesmo, sem razão alguma". Mas, de todas as formas e motivos dos abraços sou viciado nos apaixonados. Desses que acalmam, afagam.
Nunca fui alguém que dividia os problemas, que chegava para um amigo, deitava no colo e simplesmente contava a vida inteira. Sempre tive outros modos de me expressar, mas, só depois que consegui perder a vergonha de abraçar e me entreguei, de fato, à força desse gesto, entendi o que é falar sem precisar dizer uma só palavra. Num abraço cabe dizer tudo. Se todo mundo soubesse a força que um abraço tem, não discutiria, não gastaria energia com argumentos, só abriria os braços. Assim, como se um protegesse o universo do outro, pedisse perdão, perdoasse e ainda, de brinde, aquecesse o coração. Se você já sentiu um abraço (de verdade), vai concordar comigo: abraço é a melhor coisa do mundo.
Por fim, eis algumas dicas de um viciado em abraço: sempre que estiver cansado, abrace alguém. Sempre que não estiver cansado abrace alguém. Sempre que estiver feliz, abrace alguém. Sempre que, por qualquer motivo, estiver triste, abrace alguém Sempre que for comemorar uma vitória, abrace alguém. Depois de qualquer derrota (que, com certeza, será momentânea), abrace alguém. Sempre que puder, abrace bem forte, por muito, muito tempo, alguém. O mundo muda quando você abraça.
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"O mundo muda quando você abraça.", afirma Matheus Rocha na última frase de seu excelente texto. Afirmação que me faz lembrar um antigo provérbio alemão que diz que "Mudar e mudar para melhor são duas coisas diferentes.". Provérbio que me leva a incluir duas palavras na referida frase e reescrevê-la assim: "O mundo muda para melhor quando você abraça.".
"Nada, absolutamente nada no mundo supera a força de um abraço. Dessa troca mágica de energias quando dois corações se encontram e se encaixam no mesmo compasso.", diz Matheus Rocha. "Abraçar é encostar o coração no outro", diz uma mensagem expressa em um stencil plástico para pintura que encontrei recentemente, e cuja imagem pode ser vista no final da postagem.
Em conformidade com a prática de sequenciar postagens em função da existência de alguma relação entre a anterior e a seguinte, suceder Reflexões provocadas por "Nostalgia dos tempos de contatos ao vivo" com uma postagem espalhando a ideia do abraço como cura para todos os males, seria, no meu entender, bastante pertinente, pois, enxergo no abraço uma das melhores coisas propiciadas por contatos ao vivo. Mas o que eu não imaginara foi uma feliz coincidência ocorrida durante o período em que eu elaborava esta postagem.
Na quinta-feira mais recentemente passada, num momento em que trabalhava na elaboração desta postagem, cuja publicação programara para o dia vinte e dois, ocorreu-me a seguinte indagação. Será que existe um dia comemorativo do abraço? Indagação para a qual fui buscar uma resposta no oráculo destes tempos. E foi assim que encontrei no Google a informação de que no dia 22 de maio é comemorado o Dia Mundial do Abraço. Sinistro, não?! Uma postagem espalhando a imprescindibilidade do abraço a ser publicada no Dia Mundial do Abraço. Sim, como diz Joseph Climber, "a vida é uma caixinha de surpresas". E de coincidências, acrescento eu.
Uma caixinha de coincidências que me levou a estar diante de uma televisão no momento em que era mostrada uma reportagem em que era citada uma "Campanha preventiva do suicídio infantil, promovida por uma médica de Curitiba.". Qual a coincidência existente entre esta postagem e a referida campanha? Uma mensagem expressa em uma das imagens apresentadas na campanha e o tema desta postagem. O que diz tal mensagem? "Tablet – não – abraça." Com duração de 01:54, há um vídeo em www.youtube.com/watch?v=un1sp7tVNEc onde a campanha pode ser vista. "Passem adiante e divulguem!!!!", é a solicitação feita na primeira imagem legendada apresentada na divulgação da campanha.
"Se você já sentiu um abraço (de verdade), vai concordar comigo: abraço é a melhor coisa do mundo.", diz Matheus Rocha. Se você ainda não sentiu um abraço (de verdade), talvez você não possa concordar com Matheus, mas uma coisa que você pode e até deve fazer é aproveitar a coincidência que fez chegar esta postagem até você, e refletir sobre tudo o que nela é dito.
E aí, quem sabe, tais reflexões consigam estimulá-los (as) a seguir a recomendação de Matheus Rocha. Sim, "Sempre que puder, abrace bem forte, por muito, muito tempo, alguém.", pois o mundo muda para melhor quando você abraça. E cá entre nós, mudar o mundo para melhor é algo que compete a todos e a cada um de nós, por mais estranha e absurda que possa lhes parecer essa afirmação que acabo de fazer.


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