"Este livro é uma exposição apaixonada das reflexões mais urgentes do teórico das mídias Douglas Rushkoff sobre civilização, tecnologia e natureza humana. Em 100 argumentos concisos, o autor defende que somos, em essência, criaturas sociais e que alcançamos nossos maiores objetivos quando trabalhamos em equipe, e não individualmente. [...] Rushkoff nos inspira a encontrar os outros que também entendem essa verdade fundamental para reafirmar a nossa humanidade - juntos."
Espalhando ideias
que ajudem a interpretar a vida e provoquem ações para torná-la cada vez melhor
quinta-feira, 9 de maio de 2024
Equipe Humana (final)
sexta-feira, 3 de maio de 2024
Equipe Humana (I)
Equipe é um grupo de pessoas que atuam juntas, de forma colaborativa, utilizando suas habilidades e competências individuais para alcançar um objetivo coletivo. Para serem bem formadas, equipes devem, imprescindivelmente, serem heterogêneas, ou seja, compostas por pessoas de diferentes perfis, origens, culturas e formações. Pessoas com habilidades e conhecimentos individuais complementares.
"É um premiado teórico das mídias que estuda a autonomia humana na era digital. Considerado um dos 10 intelectuais mais influentes do mundo pelo MIT, é professor na Universidade da Cidade de Nova York, Queens, apresentador do podcast Team Human e autor de vários best-sellers, incluindo Present Shock: When Everything Happens Now, que alerta para o comportamento cada vez mais ansioso da sociedade moderna. Rushkoff mora em Hastings-on-Hudson, Nova York."
segunda-feira, 29 de abril de 2024
Reflexões provocadas por "Políticas hipócritas e Cinismo mortífero"
"Quando jornalistas e dirigentes políticos se dão ao trabalho de evocar os países de saída, é tão somente para distinguir os 'refugiados', que deixaram um Estado em guerra e mereceriam certa atenção, dos 'imigrantes', cujas motivações econômicas não bastariam para justificar a hospitalidade.", diz Benoit Bréville, diretor do Le Monde Diplomatique.
"Se as pessoas não são qualificadas para o asilo, como constatamos no atual momento para certas nacionalidades (é o caso dos costa-marfinenses, dos gambianos, dos senegaleses, dos tunisianos), [...] é preciso evidentemente enviá-los de volta a seu país", explicava nesses termos o ministro francês do Interior, Gérald Darmanin."
Ao fazer a afirmação acima, o ministro francês leva-me a indagar o que são "pessoas não qualificadas para o asilo". Indagação que, recorrendo a um trecho do texto de Bréville, respondo assim: são pessoas não qualificadas "para preencher a penúria de mão de obra e compensar o envelhecimento da população na Europa". Não, a intenção dos países europeus não é oferecer ajuda a pessoas não qualificadas, e sim receber ajuda de pessoas por eles qualificadas para solucionarem seus problemas de "penúria de mão de obra" como se pode deduzir a partir da leitura do seguinte trecho do texto de Bréville:
"A França importa médicos senegaleses; a Itália faz apelo a operários da construção civil argelinos e costa-marfinenses; a Espanha recorre a trabalhadores sazonais marroquinos na agricultura e no turismo. A Alemanha, por sua vez, anunciou recentemente a abertura de cinco centros de recrutamento para trabalhadores altamente qualificados em Gana, no Marrocos, na Tunísia, no Egito e na Nigéria. Desse modo, analisa o sociólogo Aly Tandian, os países de origem cumprem a função de 'incubadoras onde nascem, são educados e formados os especialistas, antes de partirem para outros destinos'.".
"Incubadoras onde nascem, são educados e formados os especialistas, antes de partirem para outros destinos". Ou seja, incubadoras africanas onde pessoas são qualificadas para "preencher a penúria de mão de obra e compensar o envelhecimento da população na Europa."
Sim, como diz Bréville, "Vistas da África, as políticas europeias brilham de tanta hipocrisia". Hipocrisia expressa pelos "termos tão vagos usados pela mídia para formular as razões que podem levar um senegalês a abandonar seu país - "fugir da miséria", "encontrar um futuro melhor" -, pois, segundo o diretor do Le Monde Diplomatique:
"No Senegal, essas palavras remetem a uma realidade tangível: aquela dos tratados de pesca que autorizam europeus e chineses a varrer os oceanos com seus barcos de arrastão, capazes de trazer, em uma única viagem, o que uma embarcação local recolhe em um ano; a da apropriação de terras, com seu cortejo de investidores estrangeiros que expulsam camponeses para melhor favorecer produtos de alto rendimento em detrimento de cultivos de subsistência - o amendoim em vez do sorgo e do milhete."
"Ao chegar a Lampedusa, encontram as portas fechadas. No mesmo momento, nas emissoras de televisão e de rádio do Senegal, a região italiana do Piemonte veicula um clipe em wolof: 'Querer uma vida boa não deve levá-lo se sacrificar. A vida é preciosa, o mar é perigoso'. E o cinismo europeu é mortífero.", diz Bréville.
sábado, 20 de abril de 2024
Políticas hipócritas e Cinismo mortífero
quinta-feira, 11 de abril de 2024
Reflexões provocadas por "Profissão Sorriso" (final)
"Laurie diz que é um erro tentar ignorar as frustrações que podem surgir no trabalho. Em geral, acreditamos que sentimentos negativos atrapalham nosso desempenho, e, por isso, os suprimimos. Mas, para ela, é o contrário: a nossa performance piora quando não encaramos o problema."
"Um erro comum no ambiente de trabalho, segundo Laurie, é nos pressionarmos o tempo todo a fazermos mais. A pesquisadora, no entanto, acredita que uma melhor forma de motivação no escritório é através da autocompaixão e não da pressão.Ela diz que precisamos entender que falhas e dificuldades são normais e não devem gerar frustrações. [...] Ela também acredita que todos devem desenvolver o 'autoabraço': um gesto de demonstração de afeto próprio, que ajudaria a enfrentar desafios rotineiros."
"A ideia de que nunca há espaço na agenda suficiente para fazer reuniões, preparar relatórios, responder e-mails e ainda ter vida pessoal, é o que se costuma chamar de 'fome de tempo'. [...] Como o tempo é um recurso tão valioso quanto limitado, Laurie sugere repensar o que é produtividade. Ela cita o pesquisador americano Cal Newport e seu conceito de 'pseudoprodutividade'. É quando achamos que o frenesi de se estar sempre ocupado no escritório é confundido com resultados."
"- As pessoas acham que são produtivas quando estão fazendo qualquer coisa, não importa o que seja., diz Laurie."
"Para combater a fome de tempo, a pesquisadora acredita que devemos dizer mais 'não' para os outros e para nós mesmos, desenvolvendo a capacidade de discernir entre o que é verdadeiramente importante e o que pode ser deixado de lado."
"Há várias particularidades num trabalho que podem casar com nossas habilidades. Laurie aconselha a encontrarmos essa interseção entre a obrigação e aquilo que nos faz orgulhosos de nós mesmos: pode ser, entre outras características, o espírito de liderança, o bom humor, a integridade de caráter, a modéstia ou a perseverança. [...] . Ao focar em nossas forças e aplicá-las conscientemente no ambiente de trabalho, podemos criar uma experiência profissional mais rica e satisfatória."
"- Há quem diga que o escritório é apenas um lugar para trabalhar e ir embora. Mas as conexões fazem o trabalho ser mais agradável. É importante quando sabemos que temos um melhor amigo no trabalho - diz a pesquisadora.Laurie defende então, uma regra para qualquer um que queira fazer amigos, independentemente do local:- Seja positivo e esteja disposto a se comunicar. Não é para ser simpático o tempo todo, mas não somos um robô de inteligência artificial que só faz suas tarefas e se desliga - afirma Laurie Santos."